Facilmente depreende-se que música religiosa deva ter uma letra ( poesia ) que registre e proclame os atributos de Deus tais como onipotência, onisciência, onipresença, sapiência, justiça, bondade, misericórdia, amor, fidelidade, enfim. Outros temas podem ser eventualmente explorados como seu modo de agir, a atitude do homem frente a graça de Deus, exortações aos homens que ainda não crêem, convite a esses para aceitarem o amor de Deus. Há as leras que trazem a memória os próprios textos bíblicos e portanto são didáticos em tornar porções e verdades bíblicas mais amplamente conhecidas, etc.
Cada estilo musical resultante de determinada cultura pode ser mais conveniente e portanto mais palatável a determinada mensagem, pode ser mais receptiva a uma determinada geração, época e parcela econômica de uma sociedade. Do mesmo modo há limites artificialmente mas compreensivelmente proibitivos em certa s ocasiões, circunstâncias e claro culturas. Trata-se de algo essencialmente dinâmico que podem trazer resultados diversos em momentos e circunstâncias diversas, significando que podem funcionar muito bem, muito mal, custar a trazer resultados positivos, trazer resultados negativos e até perderem a força. Deve-se por isso mesmo lembrar que a Arte, no caso as linguagens da música e da literatura ( a poesia da letra ) são sempre meios e não fins em si mesmas. Ainda deve-se ter a consciência que uma música e um tema que seja efetivamente ouvido por um grupo não seja sensível pelo outro, demandando assim nenhuma uniformidade pretendida, ou seja, um tipo de música que atinja a todas as pessoas, a todos os ouvintes da mesma maneira. Embora com a mesma mensagem pode ser palatável a um grupo e desagradável a outro e vice-versa..
Como efetiva ilustração, mais uma das canções da Banda Resgate ao vivo, no programa Sexta-Básica da IBL ( Igreja Batista de Lagoinha ) em Belo Horizonte, linda por sinal, e forte na sua mensagem reflexiva.
Por Helvécio s. Pereira
Por Helvécio s. Pereira
VOU LEMBRAR
Resgate
Vou Me Lembrar
Tom: F
Intro: F/C Bb F/C Bb
F Bb
Lembre-se de quem bebeu do fel amargo de uma taça
F Bb
Que ainda existe quem torça pra assistir a uma desgraça
F Bb
E dos fariseus, que engordam com aquilo que é nosso
F Bb
E dos mercenários que cobram pra nos dar o que é de graça
Dm Bb
Lembre-se de quem gera das entranhas o Seu povo
Dm Bb
Que valemos mais do que o mundo inteiro com o seu ouro
Dm Bb Dm/A Gm C F Bb
Que aquele sacrifício, é vivo e permanece sobre todos nós para sempre
F Bb
Pra sempre
F Bb
Lembrem-se do pão que nunca nos faltou em meio à seca
F Bb
De quem multiplicou e faz com que nenhum dos Seus se perca
F Bb
Que nunca foi alguém de carne e osso que nos fez mais nobres
F Bb
Que não há mais ninguém melhor do que Alguem que se fez pobre
Dm Bb
Lembre-se de quem nos deu o próprio sangue como um selo
Dm Bb
Que homens vão e vêm mais Ele permanece eternamente
Dm Bb Dm/A Gm C F
Que Aquele que desceu, é o mesmo que subiu e que nos levará pra sempre
F Bb Dm/A Gm F Ab Bb Dm/A Gm F
Eu vou me lembrar, de não me esquecer
Dm Ab Dm/A Gm C
De tudo o que eu fiz
C Ab F Bb Dm/A Gm F
E sempre acreditar que o que me faltar
Ab Bb Dm/A Gm F
Deus já me deu
Dm Bb Dm/A Gm F C
E pelo que eu vivi
C Ab
Sempre glorificá-Lo
F Bb Dm/A Gm F Bb Dm/A Gm F
Eu vou me lembrar que mesmo assim
Dm
Eu nada sou
C Ab
E sempre acreditar que
F Bb Dm/A Gm F
Quando eu morrer
Ab Bb Dm/A Gm F
Eu vou viver
Dm Bb Dm/A Gm F
E, sem parar
C Ab F
Pra sempre glorificar o meu Deus
Final: F ( Bb Dm/A Gm F )
Ab ( Bb Dm/A Gm F )
Dm ( Ab Dm/A Gm F )
C Ab F
C Ab F
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