Por razões eminentemente culturais, sou um cidadão cem por cento urbano e ligado portanto a cultura e comportamento urbando de grandes cidades, antenadas com o progresso e a cultura mundial ocidental, quando se trata de música popular a as referências mais próximas não podem deixar de ser européias, particularmente ingleza, depois ( houve uma época de minha infância ) italiana e os estilos pop, rock e black norte-americanos, e nem me esforço para ser diferente ( talvez deveria...pois a relatividade das coisas temporais chega a ser patética não poucas vezes e tem gente que morre defendendo-as de tantos modos ).
Não chega a ser um desprezo, mas uma menor atenção, pelo menos grobalmente à canção caipira brasileira, sertaneja e principalmente ao novo sertanejo universitário ( uma completa bobagem em termos musicais, de estilo e tudo o mais ). Menos pior, o forróm Axé ( outro erro criativo brasileiro ) e o mais respeitado de todos por causa de Luiz Gonzagam o baião. Bem uma análise secular e pouco útil iria longe, afinal as coisas do mundo são pura vaidade e gastar energia e neurônios com muitas delas é uma abuso e temeridade pelo pocuo de tempo que temos para priorizar o que espiritualmente é de fato importante.
Mas esse palavrório todo, é para dizer que embora os hinos tradicionais ( dos vários hinários denominacionais muito semelhates na origem e na musicalidade ) tenham a sua importância são limitados a sua abordagem até mesmo atual de contigência prática e atual. Com o tempo a maioria não soa como deveriam e não digo isso pela apostasia visível em muitos arraiais protestantes-evangélicos, particualrmente os norte-americanos, tradicioanais, etc mas pelo seu natural desgaste: cantados há pelo menos mais de cem anos, quase sempre no mesmotom, mesmo arranjo e acom as mesmas palavras.
Do forró brasileiro me chamou a atenção uma composição feita por um músico, provavelmente secular que após convertido pode compor uma canção perfeita no estilo proposto mas como uma temática atual e direta, como o próprio estilo musical favorece, e surprendentemente bíblica. alguém pode asseverar que se trata do limite da secularização eclesiástica e a banalização da genuína fé cristã, mas a letra fala direto do que podemos ser e do que não devemos ser como crentes. A carapuça se encaixe na cabeça de quem deva ser encaixada.
Vamos a letra de uam das muitas canções que criticam a falsa vida cristã-evangélica com muita propriedade e criatividade:
Crente Que Parece
Toinho de Aripibú
Composição: Toinho de Aripibú
Tem crente que parece com Abel, coração puro, homem fiel
Tem crente que parece com Caim, homem invejoso, cabra ruim
Tem crente que parece com Noé, obediente, homem de fé
Tem crente que parece Abraão, abençoado em toda nação
Tem crente que se parece com Jó, depois da prova vem o renovo
Tem crente que parece com Moises, manso e humilde para governar o povo,
Tem crente de fogo que se parece com Elias
Crente vendido igual a José,
Tem crente que parece com Sansão, vence um leão
mais não vence uma mulher.
Tem crente que parece com Davi, quebrantado de coração
Tem crente que parece com Saul, perseguidor do seu irmão
Tem crente que parece com Coré, contencioso e conspirador
Tem crente que parece Salomão, depois de velho se relaxou
Tem crente que parece com Tomé, desconfiado que Só crê depois que ver,
Tem crente que parece com Simão, temperamental precisa se converter
Tem crente falso que se parece com Judas,
Tem como Sirineu, que ajuda a levar a cruz,
Ele é manso, amoroso e compreensivo
Tem crente que parece com Jesus.
REPETE E VAI A TÉ O FIM NOVAMENTE...
Tem crente que parece com Jó...