Hoje muito se fala, e se critica, e se tenta extrair o que é bom e o que é danoso para a obra de Deus, da difícil ocupação de cantor ou de cantora evangélico ( a ). O mercado da música fielmente cristã, copiado e imitado pelos católicos, lançando seus padres cantores, como também por outras religiões como o kardecismo e outras, mercado de fato tão disputado. Juntos, católicos e evangélicos,contribuem positivamente para a sociedade substituindo culturas musicais danosas, ocupando o lugar que essas ocupam na educação das massas. Enfim todos contra o péssimo funk, contra o sofrível axé, o idiotizado sertanejo universitário, etc. O Funk por exemplo, com suas letras muitas vezes obscenas ou idiotizadas, se torna de fato uma ferramenta do diabo contra toda uma sociedade, transformando jovens e adultos jovens em completos idiotas supersexualizados com consequências ruins de todas as formas. A música cristã se torna e se mostras um antídoto eficaz contra esse estado patético de coisas. Mesmo a música cristã ruim se mostra melhor do que qualquer um desses estilos seculares. Se não conseguir fazer o bem, mal não fará.
A música evangélica sozinha é lucro certo para a indústria fonográfica brasileira, movimentando no Brasil bilhões de reais, direta e indiretamente, teria ela portanto que obrigatoriamente cair em erros e exageros ocorridos no meio secular, desde a transformação das irmãs cantoras, casadas, mães, e mais jovens, em quase sexy simbols, até a "tietagem" até a atenção exagerada dada pelos "fãs" e "fieis" à última palavra destes. As vezes até acima das Escrituras, sobre assuntos variados e triviais, como verdadeiras celebridades.Quem não se lembra da pérola da BMW de Jesus dita por Mariana Valadão e seu esposo? É o risco e o mico que se paga.
A tietagem, a concorrência, a imposição por prazos, composições, eventos, igrejas, etc, transformam o cantor crente em um outro indivíduo, bastante vulnerável e com visibilidade indesejável, suficientes para destruir seu próprio casamento, impedir sua sinceridade e qualquer espiritualidade genuínas. Portanto antes de atirar pedras em qualquer um deles, pense e saiba que eles precisam mesmo é de orações e de suporte reais, para como José no Egito, não perderem o foco.
Três anos depois, da última gravação e CD lançados pela Line Records, que impunha umas letras e temas meio estranhos, ou pelo menos muito direcionados ao que anuncia e prega a IURD ( nada contra, todos fazem isso, todas as igrejas selecionam o que lhes convém de acordo com o que priorizam em suas pregações e que ênfases dão nas mensagens em suas referidas igrejas, algo normal e plenamente compreensível vem da época e da tradição dos grandes queridos hinários como C.C. , H.C. e SH, entre outros... ) aproveitando carona na canção do próprio "rei" Roberto Carlos, na canção "Esse cara sou eu", essa canção de trabalho ( como é chamada a canção em destaque em um disco, a que melhor as pessoas guardarão como referência do trabalho gravado que tem em média dez ou doze canções ) de forma bem humorada, mostra quem é esse "cara" sendo crente, mostrando às pessoas como é a vida cristã autêntica na sua face privada, escondida e não pública.
Muito bem bolado e bem humorado. "Eu sou Esse Cara" é uma reflexão leve em estilo bem popular, que tenta demonstrar e revelar às pessoas que o verdadeiro cristianismo, ou a verdadeira piedade cristã não consiste naquilo que se esterioriza nas reuniões públicas, nos cultos públicos somente, mas no secreto, nos momentos de oração no interior dos aposentos em sua casa, na intimidade com Deus. Mas há outras canções a serem ouvidas de forma agradável nesse novo trabalho do cantor que se esforça para, sempre, de forma toda sua contribuir, edificar a quem o ouve sem o burburinho desnecessário e negativo que muitos outros irmãos e irmãs andam se metendo ultimamente.
Por Helvécio S. Pereira
UM DEPOIMENTO DO PRÓPRIO J.NETO ACERCA DO NOVO CD
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J.NETO E ROBERTO CARLOS JESUS SALVADOR UMA CANÇÃO DE 1994
J.NETO / AS DEZ MAIS DE 2016
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PLAY BACK DE "EU SOU ESSE CARA" DE J.NETO ( CD DE 2013 )
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