Muitas vezes ficamos divididos na nossa percepção se as coisas novas ou mais antigas são de falso melhores ou representam melhormente algo já que a música, como parte da Arte, uma de suas linguagens, expressa de modo singular toda a gama de crenças, emoções e sentimentos humanos.
Com a idade em muitas categorias de coisas temos a real sensação de que o passado foi de fato e claramente melhor do que coisas criadas no presente. A exceção certamente são coisas relacionadas à tecnologias mesmo assim encontrando opiniões contrárias no que respeita a durabilidade de automóveis, móveis, construções, roupas, etc.
No caso do cancioneiro cristão protestante, evangélico, não é diferente. Considerando-se também que em todas as coisas mesmo com um claro progresso redundando craçamente em notados aperfeiçoamentos técnicos é praticamente impossível negar que o imediatismo e a maior facilidade de realização de coisas, a criação dessas mesmas coisas parecem ser menos apuradas e forçadamente apressadas.
A natural consequência é que haja um decaimento, uma queda em certos aspectos qualitativos reais. Acrescente-se a isso as condições de lucro e fama bem como outros dividendos, recompensas e facilidades, fama, reconhecimento, etc. Desse modo as mais sinceras, louváveis e efetivas razões pelas quais se fazem as mesmas coisas parecem comprovadamente não serem as mesmas.
Desse modo, trinta e cinco anos depois, mais ou menos do que esse tempo, jovens evangélicos, "crentes", após suas diferentes experiências de conversões a Cristo, contra toda dificuldade, passam a compor e produzir um certo tipo de música, de canções mais compreensíveis em suas letras e temas que os centenários hinos dos hinários tradicionais das igrejas evangélicas tradicionais.
Desse modo os jovens como eles fora das igrejas, sem conhecimento da Bíblia, de Deus e da Salvação em Jesus Cristo são alcançados por esse tipo de música, comunicação fazendo crescer em muito as fileiras dos convertidos e do mesmo modo animando os jovens "criados dentro da caixa" com certa aflição por antes não terem um meio de expressão "alegre" como os jovens do mundo mas agora com a temática e mensagens corretas.
Lembremos, antes de prosseguirmos, uma bastante singular: ( Rebanhão, anos 2000 )
Hoje o cancioneiro "gospel", no Brasil de forma peculiar alimenta uma indústria fonográfica falida se ainda se baseia-se nas canções dos velhos artistas populares ou dos novos de péssima qualidade e gosto. Superando em muito a MPB, o rock nacional e vários outros estilos, aparentemente a chamada " Música Gospel" só perde em números e arrecadação para a música sertaneja e a razão não é por qualidade, mas simplesmente porque o número de "evangélicos" é menor que o público que consome o neo-sertanejo que é dança, show e romântica, preenchendo um nicho que não pode ser preenchido a altura apor outro gênero musical.
Mas a música jovem cristã das décadas de 80 e 90, auge de sua produção qualitativamente espontânea era, em comparação com a atualidade, foi e é realmente melhor?
Tomemos como comparação a música brasileira secular: toda a produção da MPB é ainda considerada de fato melhor que a música brasileira atual?
Para responder essas duas perguntas basta lembrarmos que em qualquer festinha familiar em que haja uma mescla familiar de adultos, jovens e crianças, de forma sadias, as canções antigas é que são executadas, grande maioria delas nem mais tocadas nas rádios. O mesmo vale para shows de violonistas em bares, shoppings, escolas, etc.
Nessa postagem, algumas bandas, cantores e algumas canções como exemplo desse fenômeno e para que você responda a si mesmo como cristão e como crente. Lembrando que a seleção desas canções foram apenas casuísticas, em que muitas outras poderiam ser incluídas como bons exemplos e comparação.
Por Helvécio S. Pereira*
* Graduado em Desenho, Plástica e História da Arte ( UFMG ) e em Pedagogia ( UEMG )
Katsbarnea "EXTRA! EXTRA!"
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"Baião" ao vivo com Paulo César Baruk
Videos muito bons obrigada por compartilhar conosco.
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