Sem dúvida o som jovem derivado da evolução do Gospel original, do Soul, do Blues e do próprio Rock, é um tipo de musica que desperta e anima as pessoas constituindo uma moldura e uma força a sentimentos, ideologias, opiniões e crenças.
O Rock como ritmo e estilo musicais tem funcionado bem tanto servindo ao protesto, à revolta, à melancolia, à alegria e ao romantismo e já há mais de quatro décadas, servido igualmente a proclamação de uma crença singular, a cristã, fazendo-a ser ouvida acima de outros ruídos e vozes com bastante e oportuna eloquência.
O que já soou estranho e pouco musical como também nada ou pouco espiritual, quando bem composta, tocada e cantada, têm não se rivalizado com as melhores composições do mesmo gênero e seculares quanto muitas obras musicais desse estilo, embora menos conhecidas tem se mostrado muito superiores àquelas compostas até por objetivos primariamente comerciais. Muitos compositores, instrumentistas e cantores, tem permanecido como cristãos juntamente com a sua musica e talento por opção e crença, pois se estivessem no meio secular superariam muitas figuras carimbadas do cenário internacional.
Acrescente-se a isso que lá fora, principalmente nos EUA e em outros países, por haver uma educação voltada para a Arte, músicos e cantores não tem uma formação incompleta ou se acham mais do que realmente são. Lá fora muita gente, toca, canta e sabe música, muitas vezes tendo outra carreira ou não ambicionando ser uma celebridade ou um artista reconhecido pela mídia. E quando o são como a lendária Amy Grant, que é reconhecida pelos diretores de transmissões do Grammy por exemplo sentada onde estiver no auditório, sendo mostrada ao mundo, tendo a sua própria estrela da fama em Hollywood, é um exemplo de que tudo isso pode ser conduzido de modo a não prescindir de sua fé e da sua condição de cristão ou de cristã.
Embora o reconhecimento da capacidade musical, instrumentista, de muitos crentes que trabalham com música do Brasil, as possibilidades de dinheiro e fama, algo antes não imaginado, tem provocado uma certa confusão de valores e de condutas, resultando em coisas patéticas como declarações despropositadas e ou patéticas e até escândalos sexuais com mesmas cores tristes que tantas vezes mancham carreiras de músicos e artistas seculares. A resposta pode ser a surpresa das coisas e o despreparo para lidar com coisas tão complexas, difíceis e novas.
Outro problemas são as letras, mais do que os temas, como falar no rock, de coisas universais à experiência cristã, e ao mesmo tempo singulares, e tudo isso sem esquecer que a boa Arte deve ter algo de poético plasticamente, subjetivo e indireto. No caso da música não pode e não deve ser diferente. Não basta colocar-se no papel de modo linear ideias rápidas como se fosse um texto de uma redação apressada.
Há também o problema de relevância e de verdade: vale a pena compor uma canção e dizer essas coisas em uma letra para as pessoas ouvirem e cantarem? há também o problema de verdade, uma verdade interior e que deva ser de fato real no coração do compositor, algo que se repita nos músicos, no cantor e em cada pessoa que ouvir e tiver prazer na canção.
Embora hoje seja muito mais fácil compor e fazer arranjos musicais, enfim produzir um disco. Há estúdios em bairros de periferia em tantas cidades espelhadas pelo Brasil, que o imediatismo pode ser uma terrível barreira à inspiração e à composição cujo compromisso seja unicamente o registro de uma emoção, a expressão de uma fé, ou de um sentimento cem por cento espiritual.
Entre canções que exemplificam o que afirmei acima estão sem duvida "Amazing Grace", "Because He Lives", "Peace on the Valey", "How Great Thou Art" , "Put Your hand in the hand", "My Tribute" , "I believe in You", "Creed" da banda Petra... e tantas outras de diferentes estilos... nenhuma foi composta com a finalidade de vender um disco ou promover um artista e são praticamente eternas no seu sentido e expressão de uma genuína e ortodoxa fé cristã.
Particularmente nessa postagem, você pode ver e ouvir as duas bandas em duas canções praticamente com a mesma abordagem, a luta do crente para manter a sua fé, e nos dois casos o ritmo e o estilo do rock funcionam muito bem como um grito de guerra que tira forças do interior do crente para a batalha diária e o enfrentamento do mundo que, segundo palavras do nosso próprio Senhor, nos odeia pela nossa fé nEle, falando ainda da dependência do crente que deve ser constante do seu Deus. Não lutamos sozinhos, bem como isso seria impossível, dependemos dEle em todas as coisas. Haveria uma abordagem mais espiritual do que essa? Logo não é o ritmo ou barulho que importa, mas o que está sendo dito, refletido nas letras das duas canções, compostas e cantadas pelos dois grupos de jovens.
Mas prossigamos todos, fazendo o que pudermos para que a casa do Senhor se encha nas suas bodas, fazendo de tudo para que porventura possamos salvar alguns.
Amém.
Por Helvécio S. Pereira
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